sexta-feira, 9 de julho de 2010

an easy thing (not)


Sinto como se nada valesse a pena no fim. Você luta, luta, por algo que nunca consegue. Ou até consegue, mas acaba tão rápido. Dura tão pouco. A maçã apodrece depois de colhida. Temos que aproveitar enquanto a temos, enquanto ela ainda está verde. Mas e se você já a colhe madura? Passará ainda menos tempo usufruindo da maçã. A vida não é justa. Você espera o momento exato para colhê-la, e ela apodrece!?
Como aceitar isso? O que fazer? Comer a maçã inteira enquanto se pode? Talvez. Mas e depois?
Ou seria melhor deixar a maçã lá no pé – para que ela dure um pouco mais – só observando-a, admirando-a...? Mas isso também não evita que a maçã apodreça e caia, certo? É complicado. Tudo é complicado, mesmo quando parece simples. Ou talvez, tudo seja simples, e nós complicamos.

A verdade é que eu nem gosto de maçãs... Só das verdes! E da “maçã” do texto. =x

O que eu tento fazer com a maçã: Observá-la no pé (porque assim são bem mais bonitas) e depois de aproveitar bastante (antes que ela amadureça demais, ou apodreça) colhê-la. E aproveitá-la até o último pedaço.
Mas nunca é o suficiente. Sempre fica a vontade de mais.


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"I bought me an illusion and I put it on the wall, I let it fill my head with dreams, and I had to have them all. But oh the taste is never so sweet as what you'd believe it is" (Eu comprei pra mim uma ilusão e a dependurei na parede, deixei-a preencher minha cabeça com sonhos, e eu tinha que ter todos eles. Mas o gosto nunca é tão doce quanto você imagina).
"Locomotive" (Guns N'Roses)

Um comentário:

  1. Algumas perguntas que fazemos na vida nunca terão respostas, talvez o melhor seja trocarmos as perguntas.

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