quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um vício...

Ao ler Caio Fernando de Abreu sinto uma paz tão grande.
Ele me inspira, “me entende”... Consegue descrever bem coisas que sinto.
Sabe quando você lê algo e se identifica? Como se sua vida estivesse ali... “O jardim nas faces”, “a mania de esperança”, “a sensação de fundo do poço”, “o vazio que ninguém dá jeito”, “a vontade de falar, de ligar...”, “a fragilidade”, “os dragões que se vão”, “o medo”...
Essas coisas do coração que deveriam ser mais simples. Tudo é complicado demais. Como dizia o Caio: essa história de “querer e não ter, ter e não querer...”, aflige muito.

madrugada...

Ouvindo ‘My immortal’ acústico. Eu devia me proibir de ouvir essas músicas por um tempo... Música “triste” não ajuda. Não mesmo.
Posso falar que voltei a comer demais porque essa ansiedade não me larga?
Porque fico pensando: ‘será que existe futuro? Será que voltará a se repetir?’
Como me contentar com o presente quando o passado foi tão bom?
Conto cada dia, cada hora... Armo situações, faço planos... Esquecendo um pouco que meus planos não dependem só de mim.
Mais uma música “triste” da minha playlist ‘Pra você guardei o amor’... Dizem que sua playlist “fala por você”... Oh, céus! Já perceberam então que minha vida amorosa é um lixo!

terça-feira, 22 de junho de 2010

"I want to be with you, be with you night and day."

Porque eu gosto daquele chato, que reclama das minhas vírgulas de pensamento, da minha demora no banho (dizendo que vou acabar com a água do planeta), que me faz esperar, que me faz passar noites em claro, que tem o poder de mudar o meu humor. Que pode fazer do meu dia o mais triste, ou o mais feliz.
Que cortou o cabelo só pra que eu não pudesse mais bagunçá-lo. Que faz questão de me manter com os pés no chão. Aquele chato que admite que às vezes é chato. Que tem o sorriso mais lindo do mundo. Que fala o que pensa, e que me leva a falar tudo que penso também... Aquele chato que me faz sentir completa quando está por perto. Aquele chato que tem o melhor beijo e o melhor cheirinho do mundo.

Doce ilusão...


Quinta – feira, 17 de junho de 2010
Sabe quando você espera muito por algo, conta os dias, as horas, os minutos e os segundos pra que aconteça?
Seria mais uma quinta – feira normal, se ele não dissesse que estaria lá...
20:00 horas, a hora marcada... 20:10... (os dez minutos mais longos da minha vida...) 20:30... 20:45... Meus amigos perguntavam porque eu olhava tanto as horas, porque eu olhava tanto em volta.... Acabei contando pra uma amiga, e ela disse: “Desista! Já são 21:00!”. Eu realmente deveria desistir, mas era mais forte que eu... Quando eu pensava que aquele seria o último dia, que as férias chegariam, que eu não fazia idéia de quando voltaria a vê-lo, eu ainda acreditava que ele aparecesse... Ele disse que ia.
Pensei em ligar pra saber se algo tinha acontecido, não liguei. Eu tinha que ser forte. 21:30...
Eu sabia que ia embora as 22:00 mas, mesmo assim esperei até o último minuto que ele aparecesse. Apesar de tudo, ele não faria isso, não me deixaria esperando sem avisar. Teria ligado, mandado uma mensagem... Eu queria me despedir. Repetir. Queria poder lembrar como algo bom... Ele não apareceu!
Todos perceberam minha cara no ônibus. Tudo que eu queria era encostar a cabeça no vidro e dormir. Ele não podia fazer isso. Foi ele quem se ofereceu pra ir... Eu não chamei... Queria que ele fosse, mas se ele não ia, por que disse que ia lá me ver?
Eu não entendia nada, eu sentia uma tristeza profunda... Eu sentia vontade de chorar e podia sentir meu rosto arder, mas eu não podia chorar.
Conversei com um amigo e com uma amiga, que acabaram me fazendo rir durante a viagem. Nessas horas você percebe o quanto é bom ter amigos.
Eu nem sei porque me importei tanto. Acho que foi mais por ele não ter avisado, por não ter feito o que disse, do que por ele não ter ido. É como se aquele “modelo perfeito” que criei dele acabasse e me desapontasse. Toda aquela coisa que construí em volta dele desmoronando...
Não fui dormir muito bem... Doía, doía muito. Acho que nesses dois anos nunca doeu tanto.

Sexta - feira, 18 de junho de 2010
Enfim, ele veio.
Explicou o que aconteceu, e como aquele era o último dia, mesmo não acreditando muito na desculpa (e achando que ele esqueceu), fingi que acreditei e aproveitei.
Depois de dois anos, chegamos ao fim dessa história confusa de Amor Platônico. (Platônico porque só eu queria. Platônico por ser quase impossível...) Só "acabaria" no final do ano, mas o curso dele vai mudar de campus agora no meio do ano... Não o encontrarei mais pelas escadas, nem pelos corredores... Talvez não volte a vê-lo nunca mais... Talvez a gente se encontre por aí... Talvez tanta coisa... Pra quem achou que nunca ficaria com o AP, três vezes são muitas vezes (hehe). E o bom é que poderei ficar com a lembrança boa de que ele veio. Teria sido triste se acabasse como pareceu que ia acabar. Posso dizer que valeu a pena. Esses dois anos de espera, de suspiros... valeram a pena.

"penso coisas bobas..."

Sentar e escrever...
Você pensa em tanta coisa quando está longe do papel.
E depois quando vai tentar escrever já não consegue escrever tudo aquilo. O texto já não sai como você imaginava, é como se você esquecesse partes...
Inspiração só vem quando você não tem como anotá-las... Quantas vezes no ônibus enquanto via a paisagem correr pensava coisas bobas, que dariam um bom texto... (e quando era noite, a lua cheia permitia que se enxergasse a paisagem. E é aí que você pode reparar na quantidade de estrelas que tem no céu... é aí que você percebe o quanto elas brilham sem as luzes da cidade para ofuscá-las...) Mas, naquele balanço era impossível escrever. Quando você chega em casa, tenta correr atrás do tempo perdido e colocar tudo no papel. Não adianta. A idéia principal fica, mas fogem alguns detalhes... Assim como tudo que acontece na vida. Só o que marca mais (seja bom ou ruim), fica.

Faça algo pra alcançar as estrelas


Será que é tão difícil perceber...?
Como diz a música: ‘preciso tanto aproveitar você... beijar teus olhos, olhar tua boca...’
Não existe nada impossível. Se você coloca na mente que realmente quer algo e começa a lutar por aquilo, você consegue. Só resta saber se vale a pena. Vale a pena a espera? Vale a pena a possível “queda”? Vale a pena essa agonia até chegar ao fim da linha? E ao conseguir, será que isso realmente é o melhor?
E enquanto você fica aí se fazendo mil perguntas, planejando como conseguir, o mundo continua acontecendo. O tempo corre, e não volta. Sonhe, mas não viva só de sonhos. É preciso ação também. Se perceber que vale a pena, faça algo pra alcançar as estrelas.
Não faça da sua vida um rascunho. Viva. “A vida é agora. Aprende!”. Saia, divirta-se, aproveite o hoje. Busque seus sonhos, mas não deixe de viver por eles. O futuro é uma incógnita, não deixe que oportunidades escapem de suas mãos. Olhe em volta. Se for preciso, chore. Espante a tristeza. Seja feliz. Sorria. Sorrindo você melhora o seu dia e o dos outros também. Guarde a raiva e a tristeza em um caixinha. E se possível, jogue a caixinha fora. A gente perde tempo demais na vida sendo “infeliz”.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Apagam-se as luzes...


O vento é forte, a chama da vela não resiste e se entrega.
Mas o amor, o amor sufocado continua ali, desfigurado, insistindo em viver...
Já consigo ouvir os teus silêncios... Até que a lâmina fria da palavra ríspida trapassa os lábios e toda a ternura se mostra inútil. Então tudo no quarto insiste em dormir. Apagam-se as luzes.

tanto desencanto...


Quantas ilusões desfeitas,
quantos versos abandonados
em velhos cadernos,
alguns nem terminados...
Quanta poesia existe
Num caderno velho e triste.

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"- Esperança? Não me diga que você está com esperança! — Estou, estou." (Caio F Abreu)

Amor Platônico


Tudo começou há uns dois anos, era maio... Sabe aquelas coisas de
"amor à primeira vista"? Eu não acreditava até acontecer.
Um momento lembrado até hoje... Lanchonete, as mesas ainda eram
de ferro, ele apoiava o queixo nas mãos... usava um casaco preto com listras brancas...
Parecia só mais um caso de Amor Platônico instantâneo que "acabaria"
assim que ele saísse de perto... Mas não. Sabe quando você chega
em casa e começa a pensar no que aconteceu durante o dia? É aí
que você se pega lembrando do sorriso, da voz, do jeito como apoiava
as mãos...
Você passa a "procurá-lo" todos os dias... Os amigos em comum levam a "amizade"
(ele te adiciona no Orkut mas pessoalmente nada). Você começa a repará-lo
todo dia (no início como algo normal, depois como um vício) como se precisasse vê-lo pra "ganhar o dia". Começam os "ois" pessoalmente... Antes de dormir você começa a pensar nele... Ficar toda boba só de lembrar do "oi" que ele te deu
(acompanhado daquele super-sorriso. que você já ama) Chegam as férias, e
tudo que você queria era continuar ali...
Você o adiciona no msn... passam as férias de julho conversando todos os dias...
Faltando alguns dias para a volta as aulas as coisas esfriam (param com as
conversas diárias. Você morrendo de vontade de falar, mas com medo. Esperando que ele volte a falar todo dia...) Nada.
Chega o grande dia, 1º dia de aula do 2º semestre (você só o conhece a 3 meses
mas parece que faz tempo...), você querendo vê-lo e nada... Segunda, Terça, Quarta...
Então você desiste. Até que vem no corredor olhando p/trás p/falar com uma amiga, e quando vira: ele! Você congela, sente o chão sumir... Ele ali tão perto, de camisa vermelha, com aquele sorriso lindo... fala com você e você sem nenhuma coerência
tenta "cuspir" uma palavra... Ele passa e você depois de um tempo volta ao normal e começa a se martirizar por não ter conseguido formar uma frase decente, e por não ter aproveitado mais aquele momento.
Um semestre cheio de “quases”. Conversas, “ois”, sorrisos, olhares, afastamentos, aproximações, afastamentos... (“um passo para frente, e cem para trás.”)
Ele não fazia ideia de como me doíam esses afastamentos. Eu não conseguia me aproximar, o medo falava mais alto, mas a vontade era tamanha. (Sabe coisa de menina bobinha de 17 anos, se apaixonando pela 1ª vez, e que quando vai criar a senha da biblioteca a amiga que sabe da história vai lá e coloca o nome dele e você não troca? Então!) (Setembro chega, seu aniversário, e tudo que você quer é um ‘parabéns’ dele... Espera, espera... nada de recado no orkut, nada de msn, na universidade ele passa perto de você e nem fala. Seu aniversário p/você acabou aí. No outro dia, chega o parabéns atrasado... Você gosta tanto que apesar de meio magoada não consegue sentir raiva e se derrete [amor te deixa meio “burra”!] Você lembra até da cor da camisa dele no dia do seu aniversário (cinza), porque você o olhou bem, controlou cada movimento, esperando que ele fosse até você). Mais um semestre sem nada. E o sentimento crescendo. No final do semestre, quando parecia que as coisas iam acontecer, férias de novo! Quem precisa de férias? Com as férias veio o afastamento. Dois mil e nove, hora de esquecer. É aí que você percebe o quanto é difícil. Apesar de tentar, não conseguia controlar a ansiedade para o primeiro dia. Era um vício vê-lo (mesmo que de longe). A pior parte foi a indiferença, durante o tempo que passávamos um pelo outro e fingíamos não nos conhecer... Outros dias falávamos “oi”, mas distantes. A primeira vez que o encontrei fora da universidade, quase morri. Todo mundo perguntou o que eu tinha, era visível minha tremedeira... Era aniversário dele, e eu achava que não ia vê-lo, tinha desejado parabéns pelo orkut... Queria tanto desejar pessoalmente só p/poder abraçá-lo (como no ano que conheci. Só conhecia há dois dias e desejei pessoalmente, agora não desejaria... mas “o universo conspirou”) Tava tão boba que quem me abraçou foi ele. Tentei ser rápida e sair logo dali. Falei com o pai e com o irmão e “corri” antes que percebessem meu estado. Parece que ele realmente não percebeu (contei, messes depois). Ele voltou a se afastar. Era como se houvesse um abismo entre a gente. Foi aí que resolvi deixar de ser bv. Resolvi dar uma chance a alguém que mostrava gostar de mim... 18 anos sem beijar... Nada do que reclamar do primeiro beijo [“mousse de maracujá”! haha]. Nem me arrependo. Mas ainda o queria, nada o tirava da mente. Férias de final de ano. Dezembro de dois mil e nove, minhas esperanças voltavam... Estávamos tão próximos, tão transparentes... Falando tudo. Deixando a timidez de lado... Pensei: “Agora vai!”. Liguei p/desejar Feliz Ano Novo e ele atendeu tão bem... (lembro de cada palavra). Voltamos a conversar sempre, como em julho de dois mil e oito. Tão bom.... O afastamento voltou, doía.
Até que em oito de abril de dois mil e dez uma chuva ajudou. Quase “ilhados” na universidade, conversamos, depois ele foi embora e me ligou p/avisar que tinha chegado em casa. Primeira vez que me ligava (apesar de ter meu número desde 2008). (Uma vez ele me disse que sempre que via uma atriz [alinemoraes] em uma novela lembrava de mim. Apesar de ele não gostar de mim, saber que todas as noites ia lembrar de mim era tudo).
Melhor foi estar no ônibus indo p/casa, ouvindo música, pensando na conversa que tivemos e receber uma mensagem “já chegou?”. Nem preciso comentar o tamanho do meu sorriso bobo. Nos reaproximamos... Até que em trinta de abril, cinema.

E então, o momento mágico que só um queria. *-*

A menina que amava...


Aquela menina vivia sonhando... Apesar das chances zero, ela ainda acreditava, acreditava que pudesse mudá-lo, que poderia convencê-lo da sinceridade do seu amor...
Ficava ali na janela, todas as noites, olhando a lua e as estrelas, na esperança de que ele aparecesse, mas ele nunca aparecia... E ela ia dormir, e talvez sonhasse com ele. Acordava e a primeira coisa que fazia, era olhar pela cortina, e mais uma vez, não havia nada lá fora... Entrava no msn, orkut, checava os emails, as cartas... e nada. Ele desaparecera, sem dar notícias, nem ao menos um ‘oi’ mandava mais... E assim os dias iam se passando... Ela foi cansando, e começou a não ir para a janela todos os dias. Começou a ler todos os livros que encontrava, assim encontrando um refúgio... Mas, os livros em sua maioria, eram românticos demais, o que não ajudava muito... Parou com os livros, precisava de outra distração... Começou a assistir filmes, filmes de comédia, ação, terror... Tentando evitar ao máximo romances... Tentou passar a sair de casa, se divertir com as amigas... era difícil mas, era preciso... Acabou sabendo notícias dele por uma amiga... Ele estava bem... Levando sua vida normal, pensando em outra garota, e nem lembrando da existência dela... Foi triste para ela, saber daquilo, saber que nada estava o impedindo de procurá-la, ou de ao menos mandar um recado no Orkut, ou no MSN... Nem que fosse um “oi, tudo bem?”. Nesse momento, ela traçou uma meta, não iria mais esperar por ele, não queria mais mostrar para ele o quanto o amava, iria esquecê-lo assim como ele a esqueceu. Funcionou. Depois de mais 6 meses, ela conseguiu começar a enxergar a sua volta... E depois de mais um tempo, ela está lá na sua janela, olhando a lua e as estrelas, sem pensar, nem esperar mais por ele, estava bem assim... e quem aparece? Ele.
“ – Pensando em mim?”
“ – Um tanto presunçoso não? Mas confesso que durante muito tempo, pensei...”
“ – Eu nunca esqueci ‘nós’, apesar desse tempo longe...”
“ – Pois eu já...”

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"Vida, livro em branco que a gente tem que escrever."

1º blog: http://kamyla.lviana.zip.net/

Talvez sim, talvez não...


O que andamos fazendo com o amor...? Por que estamos deixando que ele se torne algo tão degradado? Às vezes, inutilmente tento entender o amor... Só percebo ainda mais que é impossível.

É incrível o que o amor acaba fazendo com a gente, ficamos meio lerdos, bobos... e até meio ridículos às vezes.
Certa vez, ouvir dizer que amar era uma das melhores coisas existentes no mundo... Quando se é correspondido, claro. E como nunca amei ninguém que me amou, para mim, amor é apenas uma perca de tempo. Você passa dias, messes ou até anos, pensando e esperando alguém que não ta nem aí para você, ou que mora longe demais, ou que nem se quer uma vez na vida pensou em você... E o tempo vai passando, e você aí, só... Esperando por nada, esperando por algo que não vai chegar... E então você vai cansando, para de esperar, e chega da fase: esquecer. Mas está presa demais a isso para se dar a chance de outro amor, e continua só... Durante esse período (que pode ser bem longo, ou não), você tenta afastar tudo que te lembre a pessoa, esquecer tudo que você acabou descobrindo sobre ela, se controlando para não dar bandeira, nem clicar naquela bendita janelinha do MSN...

Pensam que é fácil...? Não, não é! E aí quando você acha que ta curada, haha recaída... Recaída que não dá em nada, daí volta p/início da fase. Como se fosse um joguinho de vídeo game. Esquecer, esquecer, esquecer... É, talvez um dia dê certo de verdade. Talvez um dia haja cura sem recaídas...

Enquanto isso, os dias vão passando... E você, continua aí... sozinho... esperando... seja o esquecimento, seja o enfim deu certo... (é, por que no fundo, a esperança ta lá gritando...) Você sempre acha que vai esquecer, ou vai dar certo. Esquece que pode continuar não dando certo e você não esquecer...

E esse joguinho infinito continua... (ou não).

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"Eu poderia falar de quando te vi pela primeira vez, sem jeito de repente te vi assim como se não fosse ver nunca mais... E seria bom que eu não tivesse visto nunca mais, porque de repente vi outra vez e outra vez e outra, e enquanto eu te via nascia um jardim nas minhas faces..." [Caio Fernando de Abreu]

perguntas, respostas... mais perguntas, sem respostas.


Você brinca de não saber... Ou talvez, não acredite...
Como acreditar que alguém possa gostar da gente assim do nada, que um sorriso de alguém possa mudar o dia... Que um simples “oi” pode ter mais poder que milhões de palavras... Que até o silêncio é mais que necessário, desde que se saiba que a outra pessoa está ali... Que o brincar de ignorar pode ser esmagador...
Como entender o que não se pode explicar...?
Perguntas e mais perguntas... Respostas, não tenho. Bem que queria ter... Bem que queria poder entender e explicar isso que acontece comigo...

"Acontece que eu cansei de tentar ficar longe de você..."

Ausência - você sempre acaba acostumando com ela.

A primeira ausência é sempre a mais difícil...
Você sente falta, procura, busca... Até que acaba acostumando...
Não que não sinta falta, não que não queira que tudo volte a ser como estava sendo...
Simplesmente uma forma de adaptação.
Uma maneira que você acaba criando p/que aquela ausência te perturbe menos...
Uma maneira de ficar menos vunerável a essa falta.
E com o tempo, você acaba acostumando tanto com a ausência,
que quando acontece é algo normal.
O que não quer dizer que você não prefira a presença.


Sim, "são tempos difíceis para os sonhadores..."

quando a situação foge do controle...

Levou um tempo para entender o porquê de sempre
ficar com aquele sorriso bobo estampado no rosto, depois
de cada conversa. Não entendia, não havia percebido ainda
o quanto mergulhara nisso. Não entendia o porquê de esperar
ansiosa pelo outro dia, só para jogar um pouco mais de conversa
fora. Não havia se dado conta que sempre que parava p/pensar
em algo, recordava as ótimas conversas que tivera..
Achava que tudo estava normal... Até perceber do nada,
que a situação fugira do controle, que havia algo mais nessa
história.

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E acontece que não adianta fugir.
É algo inútil. Você não manda em
como seu coração vai reagir.
O máximo que dá p/fazer é tentar
adiar...
Adiar o inevitável.

Reticências e ponto final

Sabes o quanto significas para mim,
mas finges não saber...
Ou talvez simplesmente não se importe...
Talvez o que ofereço a ti, não seja o suficiente.
Vai saber o que se passa em tua mente...

Tentei, tentei entender...
Tentei mostrar-me forte...
Tentei não me importar...
E falhei.

Essa já é uma batalha perdida,
só falta que eu aceite isso.
Só falta que eu enxergue
o que todos já podem ver...

Preciso parar...
Deixar tudo acabar...
Substituir logo essas reticências
Por um ponto final.


Não há muito o que fazer...



Geralmente, seguimos aquela linha de gostar de quem não gosta da gente... E quando nos damos conta, já estamos platonicamente “apaixonados” ou mais, amando platonicamente...
Amores platônicos... Alguns nunca deixarão de ser platônicos... Outros com um pouco de sorte e ação, podem deixar de ser algo que só existe em nossa mente e virar real.
Outros, não serão amor, serão um gostar ou uma paixão que passará, seja com o tempo ou com a realização.
Talvez depois de conseguir transformar AP em AR, você acabe percebendo que não era Amor... Era um gostar, um querer... Uma paixão que acaba...
O “problema”, é quando realmente é amor e só cresce de um lado. Quando você nada mais pode fazer. Quando já não se tem com o que lutar... Quando você é obrigado a matar aquilo que sente, porque sabe que as únicas opções são: ‘Viver só de ilusão, sem nada concreto, esperando por algo que pode nunca chegar (e que geralmente não vai chegar)’ ou ‘Tentar viver de verdade, tentar esquecer e viver algo mais real... Algo concreto... Gostar de quem gosta de você e parar de se contentar com as migalhas de atenção, parar de se entristecer pela indiferença... Simplesmente, parar de se importar’.

Depois de tudo...



Quando tudo já se perdeu,
Não importa mais quem ganhou ou perdeu.
Não sei se dá para entender
Como tudo chegou a esse ponto,
Mas, é tarde para tentar mudar.
As palavras têm um grande poder...
Algumas coisas, uma vez ditas,
Nunca são esquecidas...
Por mais que se tente,
Por mais que se queira...
E o que resta é isso.
Isso que sinto agora.
Uma mistura de tudo,
E ao mesmo tempo um nada.
É isso. Isso é o que sinto agora...
Nada.

Sentimentos são complexos...



Não sei como lidar com isso... Não quero machucar, nem magoar os sentimentos de ninguém mas também não posso mandar nos meus.


Sabe quando você "se vê" em alguém e pensa: Não acredito que um dia já agi como boba assim... Não que ainda não seja, mas estou progredindo...

É bom perceber que hoje em dia, consigo formular frases coerentes, que já consigo enxergar a realidade dos fatos. Só queria entender o porquê apesar de saber que a verdade é o melhor remédio, é tão difícil lidar com ela quando ela acaba com tudo aquilo que você acreditava existir...

Por que esse mundo de sonhos e de ilusões é tão mais atrativo? Por que acabamos nos deixando mergulhar em ilusões, e por que demoramos tanto para acordar?

A resposta talvez seja: “Porque a realidade é “feia” e a vida não teria a mesma graça sem as ilusões...” ou “Porque viver no mundo de ilusões é mais fácil...”

Mas, quem foi que disse que viver só de ilusões é fácil?

É preciso entender que só ilusão ou só realidade não é nada fácil. Que sim, precisamos de ilusões, mas precisamos dosá-las com a realidade. Que precisamos de realidade, mas que sem ilusões e sonhos, nada seríamos. É preciso equilíbrio.

Talvez o problema com as ilusões, esteja nessa mania de esperar dos outros mais do que eles podem oferecer... Ou talvez o problema seja o tamanho da expectativa que você cria...

Se pararmos para refletir sobre quantas coisas não tomaram o rumo que queríamos, sobre quantas vezes alguém fez da nossa ilusão pedaços, e sobre quantas vezes fizemos pedaços da ilusão de alguém, perceberemos que isso acontece muitas vezes durante a vida, e que nem sempre nós atendemos as expectativas que os outros criam sobre nós... Sendo assim, devemos “entender” quando alguém não atender as nossas expectativas.





E assim são minhas noites...
fico ouvindo música... Lembrando de coisas que aconteceram...
sonhando com coisas que não aconteceram... Viajando no meu mundo,
com minhas meias coloridas, que me aquecem desse frio...
Mas meia nenhuma aquece o frio do coração... Cada música
me leva pra perto de você mentalmente... Mas talvez você nem perceba...
Talvez você esteja longe demais. E eu continuo aqui... sozinha.
E essa solidão machuca... Mas você não percebe, ou talvez simplesmente
não se importe... Queria tanto entender... Entender suas palavras,
suas atitudes... Saber o porquê de você às vezes estar tão perto
e outras tão longe... Mas não tenho respostas... Essa sua ausência
e esses seus silêncios me confundem... E assim os dias vão passando...
Só te peço que não demore muito... Porque quando você resolver voltar,
poderá ser tarde demais para nós dois.

By: Kamyla