segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Saudade sem fim...

"Observando-te enquanto posso. Um dia, talvez eu não possa mais (...). Enquanto eu posso, enquanto eu quero, te observo, te sigo..." Esse dia chegou! =(



- Como estão as coisas por lá?
- É estranho sem você por lá...
(Se olharam com cara de tristes, como se a tristeza dela o comovesse)
- Acostuma... (falou tentando amenizar a situação)
- É, falta pouco... Só mais quatro meses.
- Eu disse que seria pior se a gente ficasse.
- Não, não faz diferença... Ficando ou não, eu sentiria sua falta do mesmo jeito.

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"E essa falta cresce à cada dia, de forma avassaladora. Quando enfim penso que estou me acostumando, que estou te esquecendo, você ressurge de forma inesperada ocupando todos os espaços, transbordando de dentro de mim... E é nessa inconstante loucura que vivo sem te ter". (Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Fui ali ser feliz e já volto..."

Mais um dia comum... Nada a ser esperado nem “desesperado”.
Acordei, saí para comprar algumas coisas... Uma vontade enorme de falar, de ligar, de ver... Mas eu não podia.
Logo era hora da aula, liguei para alguns amigos para saber se realmente teria aula... Todos achavam que sim. Chegando lá, fomos avisados de que não haveria.
Eu só podia voltar para casa as 22:00 horas, tinha que esperar o ônibus intermunicipal. Liguei para Carol que estuda em outro campus, e ela me chamou para assistir um jogo lá. Pensei em não ir, em ficar no campus I mesmo... Acabei indo para o campus II.
Enquanto ia, lembrei que aquele era o campus do AP agora, e que talvez ele estivesse por lá. Gelei só com a idéia de encontrá-lo por lá. Enquanto olhava pela janela do ônibus pensava um milhão de coisas... Lembrava daqueles dois anos estudando no mesmo campus que ele... Queria tanto vê-lo.
Pensei: ‘E se eu não voltar a vê-lo nunca mais? Isso aqui não é um filme onde no final tudo acaba como a gente quer... Diferente de filme eu não vou chegar lá e encontrá-lo. Em filme pode até parecer que vai dar tudo errado, mas no último minuto tudo se acerta. Acontece que isso aqui é vida real.’
Entrei olhando para os lados, encontrei todo mundo de arquitetura que estudava no campus I antes, menos quem eu queria. Fui assistir o jogo com Carol. O jogo tava bem divertido. Mas eu não conseguia esconder minha vontade de “ver alguém”. Ela disse: “Mande uma mensagem dizendo que você ta aqui...” Então o professor dela, que ouvia nossa conversa disse: “Quem você quer ver? Se você realmente quer ver alguém, ligue! Diga: ‘Estou aqui, quero te ver!’ Isso de esperar para ver se encontra, pode não dar certo. Pode ser que não encontre, ta cheio aqui...” Carol: “Mas e o orgulho?” O professor: “O orgulho, o orgulho impede que a gente faça tanta coisa na vida. E aí daqui a alguns anos você vai olhar para trás e se perguntar: ‘por que eu não fiz isso?’. E vai se arrepender de não ter tentado. Quando quiser algo, faça.”
Ele tinha razão.
Tudo deu certo. Conversei com o AP, matei a saudade.
Como eu disse no poste anterior: “Se um dia a gente voltar a se encontrar, vai ser lindo!” E foi. :)



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Recuperei minhas asas (ao menos por um dia).
[10-08-2010]

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"vida..."


Muitas amigas afirmam que a minha vida daria um livro, uma novela ou um filme. (E olha que nem contei todos os detalhes! Guardei algumas coisas só para mim...) Ouviam com atenção minhas histórias, por mais bobas que parecessem, e suspiravam junto comigo, imaginando cada cena. Talvez pela intensidade de emoções, talvez porque diferente de algumas, nunca consegui trocar de amor, ou me envolver sem gostar. E isso me fez acumular 2 anos e 3 meses de histórias diárias de um único filme.
Detalhes como encontros nos corredores, acompanhado de frio na barriga, falta de coerência da minha parte e tremedeira, viravam histórias (sempre usando o ‘ele’ no lugar do nome, para que ninguém descobrisse quem era).
Mesmo que eu volte a amar alguém assim, nunca vou esquecer meu primeiro amor... E as histórias nunca serão iguais, cada uma com sua intensidade.
Acho que aquela voz vai ficar gravada em minha mente para sempre... E como vou esquecer aquele sorriso? O sorriso mais lindo do mundo.
Apesar de achar impossível esquecer, tenho medo. Medo de com o tempo não lembrar mais do som da voz, do sorriso, do cheiro... Medo de que a imagem se perca e não reste nada dele em mim... Só esse amor, esse amor que não me deixa... Esse amor que sei que é para sempre.
Tenho medo de nunca mais poder ouvir aquela voz... Medo de perder contato para sempre... Cada um seguindo seu caminho, cada um remando em uma direção agora... E se um dia a gente voltar a se encontrar, vai ser lindo!
Todas aquelas emoções voltando... Aquela alegria, aquele frio na barriga, a sensação de ficar sem chão, a vontade de estender o braço e tocá-lo...
A tremedeira...
E eu vou ter tanta coisa para dizer, mas talvez tanto tempo tenha passado que falar não seja mais necessário. E aí eu vou ficar calada, só olhando. E um filme de tudo vai invadir minha mente, e eu vou sentir tanta saudade de um tempo que não volta mais, e começar a pensar em como teria sido se tivéssemos remado na mesma direção.

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“É como um livro: se você se envolveu com alguém na página nove, e quiser arrancar essa página depois, o livro fica incompleto. O episódio acabou, mas vai fazer parte da história pra sempre. Mesmo que você já esteja na página trinta, quando voltar à página nove aquele amor estará lá, exatamente do jeito que você deixou”. (Valentina)

Quero minhas asas de volta... Quero voltar a voar!


Sabe aqueles dias onde tudo parece pior e/ou maior?
Onde você tenta estar feliz mas seu interior não está?
Tudo não passa de uma felicidade superficial.
Você até sorrir, até mostra se divertir, dá gargalhadas... Mas seu interior, seu interior está totalmente triste, desmanchado, despedaçado...
Em um minuto você está sorrindo e no minuto seguinte você está chorando.
Você não tem mais asas, já não pode voar... É obrigada a manter-se com os pés no chão. E isso dói. Eu quero minhas asas de volta! Queria poder voltar a acreditar que tudo é possível... Que se você realmente quer algo, "corre atrás", deseja do fundo do seu coração, você consegue. Eu quero poder sonhar, acreditar em contos de fadas, em dias melhores... Quero voltar a voar, mesmo que depois eu caia. O que eu não aguento, é não poder mais tirar os pés do chão.

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"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder.
Tudo é tão vago como se fosse nada."
(Caio F. Abreu)


"Decidi ser feliz porque faz bem à saúde". (Voltaire)

domingo, 8 de agosto de 2010


Não era só saudade, vontade de ficar, não era só isso...
Precisava dele por perto.

Ia além da saudade, da vontade...
Às vezes, eu acordava necessitando dele. Como se ele fosse o ar que eu respiro. E eu esquecia tudo, quebrava todas as promessas de nunca mais tentar me aproximar.

Eu queria, eu precisa tê-lo por perto - nem que fosse muito de vez em quando -
mesmo sabendo que ele não queria.
E eu sabia que se eu não tivesse medo, que se eu fosse em frente com todas as minhas armas, eu poderia conseguir esse "de vez em quando". Mas nem sempre você acorda com essa coragem toda... Existe sempre o medo do não, o medo do o que ele vai pensar. E aí você resolve se afastar, tenta esquecer, deixar ele te procurar (se quiser e quando quiser), então você quase morre de saudades, de vontade... Mas consegue resistir por um tempo. Até acordar em um dia daqueles... Um dia onde tudo te lembra (ainda mais que o normal) , um dia em que a saudade é ainda maior e causa uma dor maior, um dia no qual você sente vontade de viver na cama para sempre. Um dia no qual você sente tanta mas tanta falta que parece impossível viver longe... Como se nada fizesse sentido.
Então você sente uma vontade enorme de ligar
(nem que seja para ouvir o silêncio da pessoa), mas você não sabe se irão atender. Se você liga e não atendem, é ainda pior. E se te dão sua dose diária, você fica bem (ao menos por uns dias, até ter outra "crise de necessidade do outro").

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"De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme...só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!"

"Uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros."

(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Uma viciada que precisa de doses dele para ficar feliz...

São 23:13, e faz uns 10 minutos que não paro de tremer... Tudo por causa de um simples “oi” no MSN...
Estou aqui tremendo, patética e ridícula...
Começava a escrever um texto sobre Indiferença, colocava no papel o quão ruim era.
Pensava nele, e ele falou comigo... Não, não é destino. Pura coincidência! Não existe mais destino para nós.
Tudo perdido... Pouco mais de dois anos de “amizade” perdidos. Será que não poderíamos conviver como pessoas “adultas”?

No fundo eu entendo, eu o assusto com esse “amor exagerado”, eu o afasto. Quando tudo que eu queria era ter por perto...
A tremedeira passou... Acabou o assunto... Fico com medo de puxar assunto e parecer uma chata... Ele me deu 10 minutos da sua vida, e pronto. Mas ao menos tive minha dose diária. É, me sinto uma viciada. Uma viciada que precisa de doses dele para ficar feliz...

Eu espero de verdade que ele seja muito feliz. Que encontre alguém que seja o que eu não sou... Mas sei que ninguém nunca vai sentir por ele o que eu sinto. Não é exagero. Só eu sei o que eu senti quando tive a chance de poder sentir o abraço, o beijo... Eu sei o que sinto quando lembro. Ou até mesmo o que eu sentia cada vez que o via, cada vez que via o sorriso...

Incrível como alguém pode te levar do inferno ao céu (e vice-versa) em alguns instantes...

“As mãos estão atadas, os pés amarrados, e a mordaça aperta a boca. Tudo isso esmaga o coração e sufoca a alma. (...) Dói querer continuar a história e não poder.” (Rayssa)


"O contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
A indiferença consegue ser pior que o ódio. Quando alguém que você gosta te odeia, você provoca sensações, por piores que sejam...
Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações."

NÃO PRATIQUE A INDIFERENÇA!
MACHUCA.
Mas é que fico me perguntando se não teria sido melhor não ter mas ter por perto...

O preço por algumas vezes foi alto demais.