quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um Novembro não tão doce.


E pela primeira vez (desde o dia 19 de maio de 2008), vou passar o mês de Novembro inteiro sem vê-lo... Logo Novembro? Se fosse Agosto eu até entenderia... Mas Novembro... Novembro sempre foi tão doce... Já passei 1 mês e 14 dias sem vê-lo mas nunca houve um mês no qual eu não o encontrasse ao menos uma vez.

Os Novembros não são mais os mesmos. Doces Novembros, agora não tão doce.

Eu até tinha como "salvar" o meu Novembro... Era só ter ido em busca do que me faz feliz. Mas eu também podia acabar mudando de um Novembro não tão doce para um Novembro Amargo. Preferi ficar quieta, deixar tudo como está... Mesmo sabendo que aquela era "a última chance"...
Férias chegando, não se pode voltar atrás... Na verdade, talvez ainda exista outra chance (dia 30), mas aí já não se tem certeza. Joguei para o alto todas as tentativas desses quase 3 anos e não fui. Não fui, e era o último dia que eu tinha certeza de onde encontrar.
Foi difícil não ir, deixar tudo acabar assim, mas talvez seja a hora.

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"Quando algo que você goste acabar, ou simplesmente ir embora, lembre-se que as folhas do outono não caem porque querem e sim porque é chegada a hora".

"Não, não ofereço perigo algum: sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro." (Caio Fernando Abreu)

Um comentário:

  1. "Às vezes me pergunto se é isso que Krishna quis dizer - Entre outras coisas - ou uma forma de colocar o mesmo coisa: Que o futuro é uma canção fraca, uma rosa ou um spray de lavanda. De pesar melancólico para aqueles que ainda não estão aqui para lamentar, pressionado entre as folhas amarelas de um livro que nunca foi aberto.
    E o caminho para cima é o caminho para baixo, o caminho a seguir é o caminho de volta. "
    (TS Eliot, The Dry Salvages, III)

    Oi querida, bom final de semana!
    Beijisco.

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