terça-feira, 8 de novembro de 2011

"De todos os abraços, o que eu nunca esqueci."

Acho que todo mundo tem um amor diferente/inesquecível...
Acredito que podemos amar mais de uma vez, mas UM vai marcar mais. Aquele ‘um’ que saiu da nossa vida mas ficou no coração, guardado na memória... Aquele ‘um’ que nem o poderoso tempo apaga. Aquele ‘um’ que por mais que os anos passem, ainda te arranca sorrisos, talvez suspiros (e talvez até lágrimas)... Aquele ‘um’ que se você reencontrar, ainda treme como antigamente.
Por mais que apareça um amor novo e você pare de suspirar por aquele ‘um’, ele sempre ficará guardadinho em um canto especial do coração e da mente. Aquele que mesmo que você não queira mais, não pense mais, vai ser sempre ‘aquele um’ que despertou em você o sentimento mais forte e bonito.


Quando gostamos muito de alguém e mesmo assim a pessoa sai das nossas vidas (sem motivos), olhamos para a história como se ela fosse um texto sem ponto final. E queremos colocar um ponto ali... (Mas às vezes colocamos três pontos e também vira uma história sem fim.)

"E só eu sei o quanto doeu ver a melhor coisa do mundo indo embora." (Tati Bernardi)

"Há sempre uma pessoa na sua vida, a qual, não importa o que ela faça com você, você apenas não pode deixá-la ir."

sábado, 2 de abril de 2011

Desapego.


Hoje eu tive a certeza de que é hora de deixar algumas coisas para trás... Parece fácil, mas não é! São 2 da manhã, e eu estou sentada no chão da sala, atrás do sofá (no escuro para não acordar ninguém) aproveitando a luz que entra da rua pelos vidros. Tudo porque eu precisava escrever! Eu não ia conseguir dormir com tantos pensamentos invadindo a mente... É tão difícil desistir daquilo que se ama... Ainda mais depois de lutar tanto... Mas sabe quando você percebe que chegou a hora de soltar o balão e deixá-lo ir?

Não escrevi sobre as “novas aventuras”... Não contei que pude matar a saudade duas vezes esse ano... Nem contei de todas as vezes que o vi... Não contei nada sobre o almoço um dia depois do Projeto Verão... (Eu esperava bem mais dessa visita, mas mal olhamos pra cara um do outro).

Dia 19/01 e dia 15/03 eu senti de novo aquela velha alegria... aquela sensação de estar viva... de que tudo é possível... Mas no outro dia a realidade sempre bate em minha porta... Até quando seria assim? Um dia feliz, 29 ou 30 dias esperando... sem sequer um ‘oi’...
E eu percebi que nada nunca mais foi igual desde o final de Agosto. Que não adianta tentar... Que eu não consigo mais fazer tudo voltar... Que eu nunca mais vou ouvir “Foi o melhor beijo que eu já dei... =]” nem “Toda vez que escuto as músicas que estavam tocando no carro aquele dia, lembro de você...” Nem vou conseguir fazer com que ele volte a falar comigo todo dia (mesmo que como amigo)... Nem fazer com que ele volte a me mandar mensagens do nada (mesmo que fosse só “:)” ou “Ainda sem net?, mostrando que percebeu o meu ‘sumiço’...) Não dá pra voltar no tempo... E eu morro de medo de tentar me reaproximar... Porque eu morro de medo de incomodá-lo... Porque eu morro de medo do que ele vai pensar...

Dia 15 de março foi a última vez que o vi (e a última vez que conversamos)... Saímos, ficamos... Tinha música ao vivo no shopping... E quando chegamos estava tocando bem o pedaço “Amor eu sinto a sua falta e a falta é a morte da esperança”... A noite acabou com a gente ouvindo U2 (e a música Perfect – Smashing Pumpinks)... Eu com a cabeça encostada no ombro dele... E ele, (por um milagre) com o braço em volta de mim. Foi tão bom. Depois ele tirou... Parece ter medo... Ele se deixa levar mas depois é como se achasse errado... Diz ele que tem medo de me machucar.
[Se for para contar todos os detalhes desse dia, não vai ser um texto... Vai ser um livro. Hehehe] Minha prima disse que eu deveria escrever um livro com toda a história... Para lembrar e rir no futuro. Eu já conto bastante aqui... Mas confesso que tem muita situação engraçada que eu não contei. Eu disse para ela que não é uma boa idéia. Seriam provas dos meus crimes. ahsuahsuahsua...

E eu achei que era pra ser... Depois de tanta coisa do destino... Pensei: “Quando a faculdade acabar, nunca mais vou vê-lo.” E aí a mãe dele acaba entrando na minha vida. Ela é uma ponte. Eu só voltei a vê-lo depois que a faculdade acabou, por causa dela. (Ela é muito legal. E desde que me conheceu está presente em todos os momentos da minha vida. Estava na minha formatura... Liga...) Eu nunca imaginei que ia conhecê-la.

Mas agora eu já não sei... É sempre “quase” (desde 2008). Eu quase consigo, mas nunca consigo! Tudo que eu posso fazer agora é tentar não vê-lo mais... Parar de acreditar que talvez um dia o amor falasse mais alto. Eu já falei outras vezes que ia desistir... Que não ia mais me importar com a indiferença dele... Mas sempre acabava “voltando”. Porque eu achava que toda vez que a vida o colocava de volta no meu caminho, era um sinal do destino... Era “um sinal” de que um dia daria certo.

Soltarei o balão... Vou parar de lutar em vão. Se for pra ser, o vento trará o balão de volta. (A diferença é que agora eu vou parar de esperar a volta do balão e não vou fazer nada pra ele voltar...). Mesmo que demore, mesmo que o balão vá para longe... Se for pra ser, ele vai parar aqui de novo... No mesmo lugar.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


É só com ele que imagino comer pizza no sábado e tomar chocolate quente ou vinho em uma noite fria e chuvosa... (pensei nisso depois de ler um texto da Carol Oliveira).

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Devaneios


Tinha uma necessidade de escrever sobre as coisas. Escrever, mesmo que textos ruins, acalmava o coração. Precisava dividir os medos, os devaneios (tomada pelas lembranças, sonhos, quimera, fantasias, imagens)...
Nunca conseguia dormir cedo. Às vezes, sentia sono, mas ao deitar, as lembranças invadiam a mente, e o sono ia embora. Lembrava dos momentos bons e sorria sozinha... Mas logo lembrava de coisas duras que ouviu, e lembrava que os momentos bons não se repetiriam... e chorava.
Doia perceber que o amor não era suficiente... Que precisava esquecer, deixar o passado no passado.
Era difícil... Lia sobre romances e acreditava que talvez "fosse pra ser", então insistia. Na esperança de acabar com o medo que ele tinha do amor. E com medo de deixar a chance de viver aquele amor, passar.
Por outro lado, tinha medo de nunca conseguir e só perder tempo ("perder vida numa causa perdida"). Mas não era fácil se afastar... Precisava respirar o mesmo ar que ele para viver, para sorrir...
Dedicou quase 3 anos da sua vida... E quase conseguiu. Esse 'quase' doia sem remédio.
Derramava lágrimas que não podia conter, sempre que lembrava das palavras duras dele, sempre que sentia saudades, sempre que pensava na possibilidade de não voltar a vê-lo nunca mais.
O dia quase amanhacendo... O silêncio... Então conseguia adormecer... Mas ele estava presente nos sonhos, e quando alguém a observava dormir (ou estava por perto), podia ouvi-la, em algumas noites sussurrar dormindo, o nome dele.
Só conseguia acordar meio dia... E quando acordava, queria voltar a dormir. Estava cansada da realidade.


1. Quimera = Sonho fantástico, fantasias, desejos difíceis de se alcançar
2. Quimera = Mitol.] Na mitologia grega quimera era um monstro fabulo- so representado como um leão com cabeça de cabra, cuja cauda é uma serpente.


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"Foram tantas brincadeiras, tantas conversas, tantas risadas e olhe agora. Nem conversamos mais." (Caio Fernando Abreu)

"Vem, que tomaremos banho na chuva, desafiaremos o vento e venceremos o tempo."